"Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.” 1º João 2.14

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Um Evangelho Escandaloso

por Paul Washer.

 

“Não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” Romanos 1:16

 

Paulo, na carne, tinha razões para se envergonhar do Evangelho que pregava, porque contradizia tudo o que se cria ser verdadeiro e sagrado entre os seus contemporâneos. Para os judeus, o Evangelho era a pior blasfêmia porque reivindicava que o Nazareno que morreu amaldiçoado no Calvário era o Messias. Para os gregos, era o pior absurdo porque reivindicava que este Messias Judeu era Deus feito carne. Assim, Paulo sabia que quando abrisse a boca para falar o Evangelho, seria completamente rejeitado e ridicularizado, desprezado, a menos que o Espírito Santo interviesse e se movesse nos corações e mentes dos seus ouvintes. Nos nossos dias, o Evangelho primitivo não é menos ultrajante, pois ainda contradiz os princípios, ou os “-ismos”, da cultura contemporânea: o relativismo, o pluralismo e o humanismo.

NÃO É TUDO RELATIVO

Vivemos na era do Relativismo – um sistema de crenças baseado na absoluta certeza de que não há absolutos. Hipocritamente aplaudimos homens que buscam a verdade, mas executamos em praça pública qualquer um que seja arrogante o suficiente para acreditar que a encontrou. Vivemos numa era de trevas auto-impostas, e a razão disso acontecer é clara. O homem natural é uma criatura decaída, é moralmente corrupto, obstinado na sua autonomia (i.e.,no seu auto-governo). Odeia a Deus porque Ele é Justo, e odeia as Suas leis porque censuram e restringem a sua maldade. Ele odeia a verdade porque revela o que ele realmente é. Ele quase acaba com o que ainda permanece na sua consciência. Portanto, o homem decaído busca empurrar a verdade – especialmente a verdade sobre Deus – para o mais longe possível. Ele vai até onde for preciso para suprimir a verdade, mesmo a ponto de fingir que tal coisa não existe ou que, se existe, não pode ser conhecida nem ter alguma coisa a ver com as nossas vidas. Não é Deus que se esconde, é o homem. O problema não é o intelecto, é a vontade. Como um homem que esconde a sua cabeça na areia para evitar o ataque de um rinoceronte, o homem moderno nega a verdade de um Deus justo e os Seus absolutos morais, na esperança de silenciar a sua consciência e de esquecer o julgamento que ele sabe ser inevitável. O Evangelho cristão é um escândalo para o homem e para a sua cultura, porque faz a única coisa que ele mais quer evitar – desperta-o do seu auto-imposto “sono” para a realidade da sua situação decaída, da sua rebelião; chama-o à rejeição da sua autonomia e à submissão a Deus, através do arrependimento e fé em Jesus Cristo.

NÃO ESTÃO TODOS CORRETOS

Vivemos numa era de Pluralismo – um sistema de crenças que põe fim à verdade, declaran do que tudo é verdade, especialmente no que diz respeito à religião. Pode ser difícil para o cristão contemporâneo entender, mas os cristãos que viveram nos primeiros séculos da fé foram marcados e perseguidos como se fossem ateus. A cultura que os envolvia estava imersa em teísmo. O mundo estava cheio de imagens de deuses, a religião era um negócio crescente. Os homens não só toleravam os deuses uns dos outros, como também os trocavam e partilhavam. O mundo religioso ia muito bem até chegarem os cristãos e declararem que “deuses feitos com as mãos não são deuses.” Eles negaram aos Césares as honras que eles exigiam, recusaram dobrar os joelhos aos outros ditos “deuses”, e confessaram Jesus apenas como Senhor de tudo. O mundo inteiro assistiu boquiaberto a tal arrogância e reagiu com fúria contra a intolerável intolerância dos cristãos à tolerância.

Este mesmo cenário abunda no nosso mundo hoje em dia. Contra toda a lógica, dizem-nos que todas as posições em relação à religião e moralidade são verdadeiras, não importa quão radicalmente diferente se contraditórias possam ser. O aspecto mais espantoso de tudo isto é que, através dos incansáveis esforços da mídia e do mundo acadêmico, isto rapidamente se tornou a opinião da maioria. Contudo, o pluralismo não lida com o problema nem cura a maleita. Apenas anestesia o paciente para que já não sinta nem pense mais. O Evangelho é um escândalo porque despertao homem do seu sono e recusa-se a deixá-lo descansar numa base tão ilógica. Força-o a chegar a alguma conclusão – “Até quando vão coxear entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, sigam-no; mas se é Baal, sigam-no.”

O verdadeiro Evangelho é radicalmente exclusivo. Jesus não é “um” caminho, mas “o” caminho. E todos os outros caminhos não são o caminho. Se o cristianismo desse mais um pequeno passo que fosse no sentido de um ecumenicalismo mais tolerante, e trocasse o artigo definido “o” pelo artigo indefinido “um”, o escândalo desapareceria; o mundo e o cristianismo podiam ser amigos. Contudo, quando isto acontecer, o cristianismo deixou de ser cristianismo. Cristo é negado e o mundo fica sem Salvador.

O HOMEM NÃO É A MEDIDA

Vivemos numa era de Humanismo. Nas últimas décadas, o homem tem lutado para expurgar Deus da sua consciência e da sua cultura. Derrubou todos os altares visíveis ao “Único Deus Vivo” e ergueu monumentos para si mesmo, com o zelo de um religioso fanático.Fez de si próprio o centro, a medida e o fim de todas as coisas. Louva o seu mérito inato, exige honra à sua auto-estima e promove a sua auto-satisfação e auto-realização como o maior bem. Justifica a sua consciência culpada com os resquícios de uma antiquada religião de culpa. Procura livrar-se de qualquer responsabilidade pelo caos moral que o envolve, culpando a sociedade, ou pelo menos a parte da sociedade que ainda não atingiu o seu nível de entendimento. A mínima sugestão de que a sua consciência pudesse estar certa no seu testemunho contra ele, ou que ele pudesse ser responsável pelas quase infinitas doenças que há no mundo, é impensável. Por este motivo, o Evangelho é um escândalo para o homem decaído, pois expõe a sua ilusão acerca de si mesmo e convence-o da sua situação decaída e da sua culpa. Esta é, essencialmente, a “primeira ação” do Evangelho; é por isso que o mundo detesta tanto a pregação do verdadeiro Evangelho. Arruína a sua festa – estraga prazeres – destrói a sua fantasia e expõe que “o rei vai nu”.

As Escrituras reconhecem que o Evangelho de Jesus Cristo é uma “pedra de tropeço” e “loucura” para os homens, em todas as gerações e culturas. Contudo, tentar remover o escândalo da mensagem é invalidar a cruz de Cristo e o seu poder salvador. Temos que entender que o Evangelho não apenas é escandaloso, mas que é suposto que o seja!Através da loucura do Evangelho, Deus destruiu a sabedoria dos sábios, frustrou a inteligência das grandes mentes e abateu o orgulho de todos os homens, para que no fim nenhuma carne se possa gloriar na Sua presença, mas como está escrito: “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.”

O Evangelho de Paulo não só contradizia a religião, a filosofia e a cultura dos seus dias, mas declarava-lhes guerra. Recusava tréguas ou tratados com o mundo e satisfazia-se com nada menos do que absoluta rendição da cultura ao senhorio de Jesus Cristo. Fazemos bem em seguir o exemplo de Paulo. Temos que ser cuidadosos para evitar qualquer tentação de conformarmos o nosso Evangelho às modas de hoje ou aos desejos de homens carnais. Não temos o direito de deturpar, de suavizar a sua ofensa nem de civilizar as suas exigências radicais, para o tornarmos mais atraente a um mundo caído ou a carnais membros de igrejas. As nossas igrejas estão cheias de estratégias para serem mais “agradáveis”, pondo o Evangelho noutra embalagem, removendo a pedra de tropeço e amaciando o gume da espada, para ser mais aceitável aos homens carnais. Devemos ser sensível ao que busca, mas devemos perceber que: há só Um que busca e este é Deus. Se nos esforçamos para fazer nossas igrejas e mensagens confortáveis, façamos confortáveis para Ele. Se queremos erguer uma igreja ou ministério, vamos fazê-lo com uma paixão por glorificar a Deus e com um desejo de não ofender a Sua glória. Não importa o que o mundo vai pensar de nós! Não buscamos honras na terra, mas a honra do céu deve ser o nosso desejo.

 

Fonte: Voltemos ao Evangelho


Sete dicas para falar com seus vizinhos sobre Jesus

Por Tim Gaydos.

 

Nós nos encontramos no elevador de nosso condomínio. Em vez de olhar para o chão e evitar fazer contato com os olhos eu disse oi e me apresentei. Eu perguntei para ele algumas perguntas que não fossem estranhas, perguntas básicas. Há quanto tempo você mora aqui? Você já conheceu alguma pessoa legal?

Na semana seguinte, eu o vi no hall da entrada e começamos uma discussão mais longa envolvendo os Marinheiros de Seattle e suas perspectivas de final de ano. Eu verifiquei para ver se ele estava disposto a conversar mais, “se você quiser assistir um jogo no Sport, [um pub em Seattle] me avise.” Ele aceitou, descobrimos uma boa data e horário e em algumas semanas nós estávamos assistindo a um jogo juntos.

Quebrando o estereótipo de idiota julgador¹

Não demorou muito para ele descobrir que eu era Cristão, ia à igreja e amava Jesus. Ele disse para mim, “nossa, meu estereótipos de Cristãos foi destruído. Você é normal. Você gosta de uma boa comida e bebida, você ama sua cidade e você não se comporta como um idiota julgador.” Eu logo o convidei para a igreja, onde ele ouviu o evangelho sendo pregado poderosamente. Ele se tornou Cristão e se envolveu em grupos da igreja, graças à Deus.

Por qualquer motivo, é fácil para os cristãos amedrontar-se e ficarem estranhos quando falam sobre sua fé no dia-a-dia. Aqui vai algumas dicas para fazer pontes para essas inibições e continuar a conversa:

1. Encontre um caminho que leve a Jesus.

No decorrer da conversar, pense em como Jesus se relaciona com a discussão, porque Jesus intersecta e toca em tudo na nossa cultura: esportes, música, arte, política. Procure por pontes para introduzir Jesus na conversa. Deve ser tão casualmente e apaixonadamente como quando você fala sobre qualquer outra coisa.

2  Não seja estranho e embaraçoso.

”Então… agora eu gostaria de falar com você sobre Jesus.” Se de repente você coloca seu chapéu “Jesus” e você está falando com ele como se ele fosse um projeto e não um amigo, você está entrando de forma desajeitada em um território. Agora, haverá momentos que será estranho porque falar de Jesus e pecado pode ser assim, mas não deixe ser porque você é socialmente estranho.

3. Seja cativante.

Incluído nessa palavra [cativante, em inglês: winsome] está a palavra “win” [ganhar]. Seja um amigo “ganhador” e a que a conversa possa ser atraente, amigável e gentil. Para saber mais sobre ser cativante, confira O Conquistador de Almas de Charles Spurgeon [disponível para compra aqui].

4. Seja oposto aos estereótipos e caricaturas cristãs.

Muitas pessoas urbanas e seculares tem uma visão particular caticaturizada de Cristãos, que não é muito lisonjeiro (julgador, duro, “a polícia da moralidade”), embora muitos não tenham nenhum amigo cristão. Seja gracioso e fale com eles, sirva e ame-os.

5. Tenha uma casa aberta

Quando minha esposa e eu nos mudamos para um novo apartamento nós oferecemos uma casa aberta para toda vizinhança e surpreendemos com boa comida e vinho. Dezenas de nossos vizinhos vieram e isso foi a fundação para conversas futuras centradas no evangelho.

6.  Seja honesto sobre suas lutas e fracassos.

Todos nós estamos aquém. Todos nós lutamos e falhamos. O crédito tem que ser dado a Jesus em sua vida. Muitos não-cristãos não querem falar com Cristãos pois irão se sentir culpados sobre seus próprios problemas.

7. Ações também comunicam.

Sirva seus vizinhos. Sirva sua vizinhança. Procure por oportunidades sem ser um chamariz de atenção. Seus vizinhos estão observando você e assim como Tiago disse, fé sem obras é morta.

 

 Fonte: The Resurgence

Tradução: William Bessa em Ame Cristo

 

1 – Acredito que aqui o autor se refere aos tipos de estereótipos comuns nos EUA, como as pessoas que saem às ruas com cartazes escrito “God Hates Fags” [Deus odeia gays].

Boas Obras!

No último sábado estivemos como Juventude da IPGII, em um trabalho na Associação Viver. Foram momentos muito edificantes, quando colocamos em prática um pouquinho do amor que o nosso Deus tem nos ensinado. No próximo sábado estaremos lá novamente, para podermos finalizar o trabalho que começamos. Então, para já começarmos muito bem a semana, vai aí um texto do Rev. Hernandes Dias Lopes, falando sobre as boas obras!

 

Deus os abençoe!

 

Referência: Efésios 2.8-10

INTRODUÇÃO

1) Pode um homem que é inerentemente mau produzir obras inerentemente boas? Pode o pecador realizar boas obras? A Bíblia diz que a nossa justiça é como trapo de imundícia aos olhos de Deus.
2) Pode o homem ser salvo pelas boas obras? O espiritismo diz que não há salvação fora da caridade. Logo o homem é salvo pelas obras e pelos seus próprios méritos. Daí serem tão pródigos em obras sociais: hospitais, creches, sanatórios, orfanatos.
3) O Catolicismo ensina que o homem é salvo pela fé e pelas obras. As boas obras são um complemento à obra de Cristo. O sinergismo. As obras estão em pé de igualdade com o sacrifício de Cristo na cruz.
4) Se o Catolicismo associou as obras à fé como meio de salvação, Lutero foi a outro extremo e anulou as obras como evidência da fé. Por isso, chamou a carta de Tiago de “Epístola de palha”.
5) Será que existe conflito entre Paulo e Tiago? Paulo ensinou que a salvação é pela fé independentemente das obras. Tiago ensinou que a fé sem obras é morta. Paulo se dirige aos crentes que queriam voltar à lei para serem salvos, os judaizantes. A salvação, diz ele, é pela fé e não pelas obras. Tiago se dirige aos crentes que diziam crer, mas não provavam pela vida sua fé. As obras são evidência da fé. A fé sem obras é morta. Paulo olha para a causa da salvação. Tiago para a evidência da salvação. Paulo condenou as obras como meio de salvação. Tiago condenou a fé que não gera obras. Paulo fala em fé, Tiago em obras, ambos, porém, se referem à mesma salvação: fé que produz obras e obras que provam a fé. Paulo olha para a causa da salvação, que é a fé. Tiago olha para o efeito da salvação que são as obras. Paulo não combateu as obras nem Tiago a fé.
6) Por que a igreja deve fazer boas obras?

I. PORQUE É O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS PARA NÓS

• Efésios 2.10 diz: “Porque somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.
• O grande e eterno projeto de Deus para nós é que sejamos filhos ativos, operantes, dinâmicos, frutíferos, e ricos em boas obras. O mesmo Deus que trabalha por nós e em nós, agora trabalha através de nós. Somos a extensão do corpo de Cristo na terra. Somos os braços da misericórdia estendidos aos homens. Deus age no mundo revelando seu amor através de nós.

II. PORQUE É O GRANDE OBJETIVO DA NOSSA RENDENÇÃO EM CRISTO

• Tito 2.14 diz: “O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”.
• Jesus não sofreu as agruras do calvário para gerar um povo omisso, inoperante e preguiçoso; ao contrário, ele deu sua vida para aprendermos a dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Não fomos salvos no pecado, mas do pecado. Não fomos inseridos no corpo de Cristo para sermos um membro atrofiado.

III. PORQUE É ORDENANÇA DE DEUS

a) Mateus 5.16: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.
b) 1Timóteo 6.17,18: “Exorta aos ricos… que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos em repartir”.
c) Tito 2.7: “Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras”.
d) Tiago 4.17: “Aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando”.
e) A prática das boas obras não é uma opção, mas um mandamento.

IV. PORQUE QUEM ESTÁ LIGADO À VIDEIRA VERDADEIRA PRODUZ FRUTO

• a) João 15.4-8: “Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”.
• O ramo que não produz fruto é cortado. Quem está em Cristo e vive no Espírito produz o fruto do Espírito.
• Que tipo de fruto você está produzindo? “Pelos seus frutos os conhecereis. A árvore boa produz bons frutos”.

V. PORQUE É A EVIDÊNCIA DE UMA FÉ VERDADEIRA

a) Tiago 2.17,26: “Assim também a fé, se não tiver obras, por si só está morta”. A fé morta não é melhor do que a fé dos demônios (2.19).
b) João Batista disse para as multidões que a evidência do arrependimento era: 1) repartir a túnica; 2) repartir comida.
c) Os moravianos no século XVIII – Encorajados por Ludwig Von Zinzendorf: ganharam almas, socorrem os necessitados, o fogo dos moravianos ultrapassou as fronteiras da Alemanha e ardeu em todos os continentes.
d) Cada 25 morávios sustentavam um missionário no mundo. Alguns se vendiam como escravos para levar a Palavra de Deus para povos distantes.
e) William e Catarina Booth – Este pastor Metodista e sua esposa foram chamados por Deus para trabalhar com os marginais em Londres, com meretrizes, bêbados, ladrões e enfermos. Pisaram nos antros mais sombrios de Londres, mas arrastaram de lá preciosas vidas. Perderam seu lugar na Igreja Metodista, mas fundaram O EXÉRCITO DA SALVAÇÃO que em muitas nações da terra, leva através dos soldados de Cristo consolo para os aflitos, pão para os famintos, roupa para os necessitados, amparo para os órfãos e viúvas, abrigo para as mães solteiras.

VI. PORQUE ALIVIA A NECESSIDADE DOS OUTROS

• Hebreus 13.1-3,16: “Não negligencieis a hospitalidade… lembrai-vos dos encarcerados… dos que sofrem maus tratos… não negligencieis a prática do bem e a mútua cooperação”.
• Jesus sempre viveu socorrendo as pessoas (At 10.38) – curando os enfermos, purificando os leprosos, levantando os paralíticos, alimentando os famintos, libertando os cativos.
• O bom samaritano – Parou, chegou perto, pensou as feridas, carregou, cuidou, pagou.
• Barnabé – Investiu nos pobres; investiu em Paulo; investiu em João Marcos.
• George Muller – Criou os orfanatos para 3 mil crianças em Bristol na Inglaterra.
• Robert Raykes – em 1780 fundou a Escola Dominical em Gloucester, para cuidar das crianças carentes, dando a elas instrução, alimento e cuidado espiritual.
• O projeto Sarça – Assiste crianças, adolescentes e famílias carentes da nossa cidade.

VII. PARA PROVAR O VERDADEIRO AMOR

a) 1João 3.16-18: “Nisto consiste o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo e vir a seu irmão padecer necessidade e fechar-lhe o coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”.
b) Tiago 2.14-17: “…”.
c) A vida de Jesus – Jesus não viveu encastelado dentro do templo, mas nas estradas, nas montanhas, nas praias, nos desertos, nas casas, nas ruas. Estava onde estava a doente, o aflito, o necessitado.
d) James Hunter – Diz que o amor não é o que ele diz, mas o que ele faz. O que você tem feito pelo seu próximo?
e) João 13.34,35 – O amor é a apologética final. A prova final do discipulado é o amor.

VIII. PORQUE VAMOS COMPARECER DIANTE DO TRIBUNAL DE CRISTO PARA SERMOS JULGADOS SEGUNDO AS NOSSAS OBRAS

a) 2Coríntios 5.10: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba o bem ou mal que tiver feito por meio do corpo”.
b) Apocalipse 20.12: “Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos de pé diante do trono. Então se abriram livros… e os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros”.
c) Mateus 25.34-46 – “Vinde benditos de meu pai… Apartai-vos de mim malditos”.
d) Eclesiastes 12.14: “Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”.
e) Mateus 16.27: “Porque o Filho do homem há de vir na glória do seu Pai, com os seus santos anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras”.
f) Deuteronômio 16.16: “… porém, não aparecerá de mãos vazias perante o Senhor”.
g) Daniel 5 – Os homens vão ser pesados na balança de Deus e muitos serão achados em falta.
h) 1Coríntios 3.10-15 – Aqueles que construíram com palha, madeira e feno não receberão galardão. Mas aqueles que construíram sobre o fundamento com ouro, prata e pedras preciosas receberão galardão.
1) Até um copo de água fria não ficará sem recompensa;
2) Quem recebe uma criança em seu nome, recebe aquele que o enviou;
3) As nossa obras não nos levam para o céu, mas nós levamos as nossas obras para o céu (Ap 14.13).
4) Receberemos o Reino porque devemos pão, água, vestes, abrigo, e visitamos.

CONCLUSÃO

Meu irmão, você tem sido padrão dos fiéis nas boas obras? Se você não é operante, você ficará como aquele jovem que por não trabalhar ficou desanimado e foi pedir ao pastor para tirar o seu nome do rol da igreja. O pastor antes de atender o seu pedido, pediu-o para visitar uma velhinha enferma da igreja. Depois de visitá-la, servi-la, ela lhe disse: “Ó meu filho, foi Deus quem o mandou aqui”. O jovem foi ao pastor e disse: “Eu não quero mais sair da igreja. Quero mais endereços para visitar”.

Descubra o seu lugar no corpo de Cristo e trabalhe. Comece hoje mesmo. Trabalhe para Jesus. Trabalhe enquanto é dia. Lança o seu pão sobre as águas. Um dia você o achará. Lança a sua semente, pois você não sabe qual vai produzir. Seja generoso em boas obras, enquanto você tem forças e vigor!

Rev. Hernandes Dias Lopes


Sacrifício Cristão Radical!